Zumbidos e ruídos constantes, ouvido frequentemente com sensação de entupido, falta de atenção nas coisas ao seu redor, “ouvir, mas não entender” o que os outros falam, frustração (por não ouvir direito as outras pessoas), depressão e não socializar com muitas pessoas.

Danos ao ouvido interno ou externo, causados pelo envelhecimento natural e/ou por longas exposições a sons e barulhos altos; exposição a barulhos altos repentinos (explosões, por exemplo); perfuração timpânica (que pode acontecer ao cutucar o ouvido). A perda auditiva também pode ser causada por tumores ou infecções como meningite, sarampo, caxumba e escarlatina. Na dúvida, procure um médico.

Uma das formas de você descobrir se está com perda auditiva e qual o seu grau de surdez é através do exame de audiometria realizado pelo seu fonoaudiólogo.

É um exame que detecta qualquer anormalidade auditiva. A audiometria permite medir o grau e tipo de perda auditiva que você possa ter, assim como orienta as medidas preventivas ou curativas a serem tomadas se for preciso.

A validade de um exame de audição é cerca de 6 meses (ou até menos, quando a pessoa perceber qualquer alteração na audição). Porém, ao realizar um novo exame é importante levar os últimos exames para o acompanhamento da evolução.

Quando o assunto é perde auditiva relacionado a idade, não há curas, apenas o tratamento através do uso de aparelhos (em alguns casos são cirúrgicos).

Não. Crianças, adolescentes e adultos também podem sofrer com perda auditiva originária de diversos fatores que independem da idade.

O único jeito de responder a isso é através do resultado dos seus exames. O fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista avaliará os resultados e o seu caso, assim poderá recomendar o melhor tratamento e/ou aparelho para o seu grau de perda auditiva.

Um dos modos de classificar perda auditiva pode ser: Leve: Não conseguir ouvir sons abaixo de 30 decibéis; Moderada: Não conseguir ouvir sons acerca de 50 decibéis; Severa: Não conseguir ouvir sons abaixo de 80 decibéis; Profunda: Não conseguir ouvir sons abaixo de 95 decibéis, ou não ouvir.

A perda auditiva unilateral, embora constitua uma deficiência, não se enquadra na definição técnica de deficiências. A PLC 23/2016 está em julgamento para garantir ao deficiente auditivo unilateral o direito às vagas para portadores de deficiências em concursos públicos e em empresas privadas. Quem tem perda auditiva bilateral, parcial ou total (quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz), tem todos os direitos dos portadores de deficiência garantidos pelo Decreto 5.296/2004.

Mantenha sua alimentação saudável, evite volumes altos, use protetores de ouvido em ambientes muito ruidosos (shows, eventos, etc.), evite ruídos contínuos e não enfie o cotonete dentro do canal auditivo.

Existe um tipo de perda auditiva causada pelo envelhecimento natural, que se chama presbiacusia. Os dados indicam que 11% dos pacientes analisados entre 44 e 54 anos já apresentam alguma perda auditiva; 25% entre as pessoas de 55 e 65 anos; e quase 50% da população com mais de 70 anos já apresentam alguma perda auditiva.

Os sintomas que um idoso demonstra quando esta perdendo a audição pode ser a presença de zumbido nos ouvidos e causos de vertigem e desequilíbrios. Distúrbios de comunicação também podem acontecer como a dificuldade de entender o que foi dito e de se expressar. Pode também apresentar problemas de memória, ficar ‘mais atrapalhado’, menos sociável e com sintomas de depressão.

As crianças com perda auditiva podem apresentar problemas em entender corretamente o que lhe é dito, e por consequência um baixo desenvolvimento da fala e de relações sociais. É bom ficar atento se a criança consegue identificar uma fonte de barulho, imitar sons diversos e entender as conversas sem estar olhando para o rosto de quem fala (sem leitura labial).

Pode. Hoje em dia a possibilidade de aparelhos auditivos é enorme. De acordo com o resultado dos exames e o estilo de vida da criança e da família, o fonoaudiólogo e/ou otorrinolaringologista vão indicar quais os melhores aparelhos para a criança.